quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Como prometido, aqui começa a nova série do blog Depósito de Contos, chamada Contos & Sons.
Essa sessão tem o intuito de criar contos à partir de músicas, que em vários casos enriquecem a literatura com letras que dão incríveis histórias. E aqui começo, com uma música muito conhecida.
Para apimentar a criação da nova sessão, lanço um desafio aos meus leitores. Deixem nos comentários o nome da música que acreditam que seja a correspondente e tentem chegar em primeiro e conquistar o hall da fama do Depósito, e de quebra, ganhar um exemplar do Bandeira Negra. Confira as regras nesse post.
A frase a ser posta no mural e/ou retuitada estará no final da postagem. Peço por favor à aqueles que estão inscritos (que estão recebendo o link dessa postagem 24 horas antes dos demais) que façam isso apenas amanhã, quando eu divulgar nos veículos de comunicação, para não tirar a vantagem que todos vocês conquistaram. E lembrem-se que postar no mural ou no twitter é OBRIGATÓRIO para a validação dos pontos.
À aqueles que querem ter mais chance e não estão inscritos, inscrevam-se no link lá encima na barra de links do blog.
Para não me extender mais, começa aqui, Contos & Sons:
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Era noite. Isso basta. Não... não basta. Era noite de primavera. Pronto. Isso sim está bom.
O ar condicionado do carro estava desligado. Mas não porque eu queria economizar ou algo assim. Dinheiro nunca foi o mais importante na minha vida. Talvez pelo fato de nunca tenha passado dificuldades na vida, ou quem sabe porque a herança que meus pais me deixaram quando morreram naquele acidente não me deixam saber como é precisar poupar para ter.
A fumaça começava a sair pela janela aberta, na mesma velocidade que eu colocava minha cabeça pra fora e soltava, meio desnorteado, um estranho ‘UHUL!’.
Apaguei o cigarro e minha visão tornou-se turva. Os efeitos daquilo começavam a ser sentidos dentro da minha cabeça. Sentindo que ia desmaiar, encosto o carro na beira da estrada.
Após algum tempo percebo que bem ao meu lado ergue-se uma morada de pedras, e por sorte a luz estava acesa.
Saindo meio cambaleante, entro pela porta e toco o sino da recepção do local.
Sou bem recepcionado por uma linda e jovem atendente, que logo percebe meu estado, e pedindo meu cartão de crédito, logo me leva pelo corredor até o meu quarto. Nas paredes percebo vários recortes dos jornais onde aparecia esse lugar onde eu estava, mas minha sanidade não me deixa perceber muito bem o que dizem.
Então chegando no meu quarto, capotei sem ver direito nem se a cama estava arrumada.
Algum tempo depois eu acordo, com muitas vozes no jardim. Ainda é noite e como minha cabeça não está mais girando decido me levantar e conversar com os outros hóspedes.
Chego lá e a atendente me dá boas vindas, junto com os outros hóspedes, os quais ela chama de amigos. Então anda até o aparelho de som e liga uma música parecida com uma rumba, muito alta e contagiante. No mesmo instante todos começamos a dançar, e os copos com o ponche começam a se esvaziar. As risadas se sobressaem à musica, e o clima é de alegria total. Talvez seja um dos lugares mais animados que eu já vi.
Então enjoado daquele ponche de frutas com vodka, chamo um dos hóspedes e pergunto a ele onde posso encontrar um saboroso vinho.
Surpreso, ele me olha de cima a baixo, me puxa para perto de si e sussurra no meu ouvido: “Já faz anos que não há vinho aqui”
Quando o som de sua voz entra nos meus tímpanos, um choque de realidade toma conta de mim, e eu abro os olhos subitamente e me encontro deitado em um quarto, com as mesmas pessoas de antes, porém nenhuma delas percebe que estou ali.
Olhando para o teto percebo meu semblante assustado no reflexo, e é a única coisa que consigo ver.
Me levanto, agora lúcido, mas ainda vejo todas as pessoas em volta de mim, mas eles não estão sorrindo. Todos estão chorando. Vejo as lágrimas correrem em cada face. Dou um grito de temor, e todos se viram pra mim.
Um deles vem a mim e se ajoelha na minha frente, chorando, dizendo que estão todos aqui para sempre, prisioneiros.
Então um som alto começa a se aproximar. Em passos pesados uma criatura se aproxima, causando o pânico no olhar de cada um ali.
Então ele aparece, atravessando uma parede de concreto do quarto, derrubando metade das pessoas ali dentro. Seus dois metros e meio de pele vermelha causam uma paralisia mental em todos. Em um pavor impossível de ser contido, tento correr, saindo do quarto, batendo a porta e descendo as escadas, com a imagem da besta ainda gravada na minha retina.
Chegando à porta de saída, uma velha senhora estava lá sentada. Percebo então que foi a mesma pessoa que me recepcionou. Calmamente ela se levanta, pega em minha mão e me conduz novamente ao quarto, dizendo em palavras doces e sinceras: Acalme-se meu amigo. Não importa o quanto corra, o quanto procure uma maneira de sair, o quanto se desespere. Agora você é para sempre nosso convidado...
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Frase de divulgação: Ganhe você também um exemplar do Bandeira Negra vencendo o desafio do #depositodecontos, descobrindo a música: http://vai.la/1M6Q
Boa sorte à todos
Essa sessão tem o intuito de criar contos à partir de músicas, que em vários casos enriquecem a literatura com letras que dão incríveis histórias. E aqui começo, com uma música muito conhecida.
Para apimentar a criação da nova sessão, lanço um desafio aos meus leitores. Deixem nos comentários o nome da música que acreditam que seja a correspondente e tentem chegar em primeiro e conquistar o hall da fama do Depósito, e de quebra, ganhar um exemplar do Bandeira Negra. Confira as regras nesse post.
A frase a ser posta no mural e/ou retuitada estará no final da postagem. Peço por favor à aqueles que estão inscritos (que estão recebendo o link dessa postagem 24 horas antes dos demais) que façam isso apenas amanhã, quando eu divulgar nos veículos de comunicação, para não tirar a vantagem que todos vocês conquistaram. E lembrem-se que postar no mural ou no twitter é OBRIGATÓRIO para a validação dos pontos.
À aqueles que querem ter mais chance e não estão inscritos, inscrevam-se no link lá encima na barra de links do blog.
Para não me extender mais, começa aqui, Contos & Sons:
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Era noite. Isso basta. Não... não basta. Era noite de primavera. Pronto. Isso sim está bom.
O ar condicionado do carro estava desligado. Mas não porque eu queria economizar ou algo assim. Dinheiro nunca foi o mais importante na minha vida. Talvez pelo fato de nunca tenha passado dificuldades na vida, ou quem sabe porque a herança que meus pais me deixaram quando morreram naquele acidente não me deixam saber como é precisar poupar para ter.
A fumaça começava a sair pela janela aberta, na mesma velocidade que eu colocava minha cabeça pra fora e soltava, meio desnorteado, um estranho ‘UHUL!’.
Apaguei o cigarro e minha visão tornou-se turva. Os efeitos daquilo começavam a ser sentidos dentro da minha cabeça. Sentindo que ia desmaiar, encosto o carro na beira da estrada.
Após algum tempo percebo que bem ao meu lado ergue-se uma morada de pedras, e por sorte a luz estava acesa.
Saindo meio cambaleante, entro pela porta e toco o sino da recepção do local.
Sou bem recepcionado por uma linda e jovem atendente, que logo percebe meu estado, e pedindo meu cartão de crédito, logo me leva pelo corredor até o meu quarto. Nas paredes percebo vários recortes dos jornais onde aparecia esse lugar onde eu estava, mas minha sanidade não me deixa perceber muito bem o que dizem.
Então chegando no meu quarto, capotei sem ver direito nem se a cama estava arrumada.
Algum tempo depois eu acordo, com muitas vozes no jardim. Ainda é noite e como minha cabeça não está mais girando decido me levantar e conversar com os outros hóspedes.
Chego lá e a atendente me dá boas vindas, junto com os outros hóspedes, os quais ela chama de amigos. Então anda até o aparelho de som e liga uma música parecida com uma rumba, muito alta e contagiante. No mesmo instante todos começamos a dançar, e os copos com o ponche começam a se esvaziar. As risadas se sobressaem à musica, e o clima é de alegria total. Talvez seja um dos lugares mais animados que eu já vi.
Então enjoado daquele ponche de frutas com vodka, chamo um dos hóspedes e pergunto a ele onde posso encontrar um saboroso vinho.
Surpreso, ele me olha de cima a baixo, me puxa para perto de si e sussurra no meu ouvido: “Já faz anos que não há vinho aqui”
Quando o som de sua voz entra nos meus tímpanos, um choque de realidade toma conta de mim, e eu abro os olhos subitamente e me encontro deitado em um quarto, com as mesmas pessoas de antes, porém nenhuma delas percebe que estou ali.
Olhando para o teto percebo meu semblante assustado no reflexo, e é a única coisa que consigo ver.
Me levanto, agora lúcido, mas ainda vejo todas as pessoas em volta de mim, mas eles não estão sorrindo. Todos estão chorando. Vejo as lágrimas correrem em cada face. Dou um grito de temor, e todos se viram pra mim.
Um deles vem a mim e se ajoelha na minha frente, chorando, dizendo que estão todos aqui para sempre, prisioneiros.
Então um som alto começa a se aproximar. Em passos pesados uma criatura se aproxima, causando o pânico no olhar de cada um ali.
Então ele aparece, atravessando uma parede de concreto do quarto, derrubando metade das pessoas ali dentro. Seus dois metros e meio de pele vermelha causam uma paralisia mental em todos. Em um pavor impossível de ser contido, tento correr, saindo do quarto, batendo a porta e descendo as escadas, com a imagem da besta ainda gravada na minha retina.
Chegando à porta de saída, uma velha senhora estava lá sentada. Percebo então que foi a mesma pessoa que me recepcionou. Calmamente ela se levanta, pega em minha mão e me conduz novamente ao quarto, dizendo em palavras doces e sinceras: Acalme-se meu amigo. Não importa o quanto corra, o quanto procure uma maneira de sair, o quanto se desespere. Agora você é para sempre nosso convidado...
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Frase de divulgação: Ganhe você também um exemplar do Bandeira Negra vencendo o desafio do #depositodecontos, descobrindo a música: http://vai.la/1M6Q
Boa sorte à todos
12 Comentários:
Hotel California!
Alfer Medeiros
smoke on the water - metallica
grande merda, pra mim lembro essa huashuash
abraços
Hotel califórnia - eagles
Só pode ser a Hotel California!!
\o/
eehhhh???
Hotel California
Hotel California
Eu não sei nada de música mesmo! :P
Mto bom o texto!
Um chute pra esse conto, pq eu não sei a música mesmo.. é.. Don't worry be happy do Bob Marley .. eu acho q eh essa pq o cara fumou umas q nem o Bob e ficou doidao.. não sabia mais oq ele tava vendo ou fazendo
auhauhauhauhau
Li, reli, li de novo e não descobri o nome da música :/
Catei no google, no google tradutor algumas palavras e nada...
Se for uma música que conheço vou fica triste heheh
Nightmare
Avenged Sevenfold
Vou chutar, com quase certeza de erro: If I Was Your Vampire - Marilyn Mason.
Não matei essa, dear...
Mesmo assim, vou chutar:
A Day in the Life - Beatles
:)
Daiane Hemerich.
@daiaruiva
O Jones me enviou por e-mail pois não pode acessar o blogspot.com durante o dia :)... para os demais, parabéns a quem acertou e não desistam quem não conseguiu.
um abraço à todos.
Álisson Zimermann
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