terça-feira, 22 de novembro de 2011
O conto de semana passada do Contos & Sons pelo visto foi algo complicado, visto que poucas pessoas comentaram, e isso me leva a crer que o desafio está perto do seu final. Apenas os mais fortes sobreviveram até aqui hehe.
Confiram aí a resposta, pois estamos de volta.
Em 1979, a banda australiana AC/DC lançou seu álbum "Highway To Hell". Angus Young já era um dos maiores guitarristas da história do rock, e o supervocalista Bon Scott, até por conta de seu comportamento não muito convencional, já era chamado de "lenda". "Highway To Hell" chegou às lojas em 27 de julho de 1979. Após o lançamento, o AC/DC saiu em uma pequena turnê pela Europa e Austrália (na época, a banda não era tão conhecida nos Estados Unidos), e, no dia 19 de fevereiro de 1980, Bon Scott bebeu até morrer.
Em 25 de julho do mesmo ano, chegava às lojas "Back In Black", álbum que marcou a estreia do vocalista Brian Johnson. Rápido, não? E olha que nesse intervalo, o conjunto australiano ainda teve que selecionar um novo vocalista, que acabou demorando um pouco para assumir porque queria fazer alguns shows para não deixar os colegas de sua ex-banda na pior. E se você acha que quando Brian Johnson entrou no AC/DC, ele foi direto para o estúdio apenas para colocar voz nas canções, está muito enganado. Brian Johnson compôs as letras de todas as dez faixas de "Back In Black".
Estava mais do que claro que o AC/DC queria "enterrar as suas bruxas" e recomeçar vida nova. Por mais traumático que fosse, Angus Young e companhia queriam dar uma resposta a altura das expectativas de seus fãs. A resposta, na forma de uma mórbida capa negra, com os dizeres "Back In Black", foi a mais adequada. O momento era delicado, e o trauma da troca de um vocalista e compositor do porte de Bon Scott poderia significar o fim da banda.
Mas aqui, ocorreu o contrário. O que era bom, para muitos, ficou melhor, e "Back In Black", até hoje, é o álbum mais cultuado do AC/DC. Brian Johnson vestiu a camisa, compôs boas canções e cantou com a alma. Juntando isso aos "riffs" poderosos de Angus Young e a cozinha de Malcolm Young, Cliff Williams e Phil Rudd, e não era necessário mais nada. E Bon Scott deve ter descansado em paz.
Artigo
Minha ideia foi tentar entender o que se passava com o personagem da música, de uma maneira mais clássica, sendo que algumas passagens nos remetem à um sentido de captura e escape, sendo mais marcante o retorno de um luto que é trazida na música como referência ao vocalista Bon Scott, mas que foi traduzida como o cancelamento do luto pela morte do protagonista, que acabou não acontecendo.
A pontuação é a seguinte:
Até a próxima pessoal!
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